O DIA DA MORTE DO SENHOR


2 – Os elementos da Páscoa (Êx. 12.5). O cordeiro, a ser morto na ocasião da Páscoa, deveria ter um ano de idade e ser perfeito. Essa exigência de Cristo, o Filho de Deus (Jo. 1:29). Ainda havia naquela composição: pão asmo e ervas amargas. O pão da Páscoa precisava ser asmo ou ázimo, isto é, sem fermendo, e não podia haver nenhum traça de impureza, significada pelo fermento (êx. 12:18-20), poi prefigurava o Cristo (também sem pecado); e as ervas amargosas os sofrimentos de Israel, e o ministério de Jesus com sua aflições (Jo. 19:17).
3 – A morte de Jesus e sua relação com a Páscoa (I co. 5:7). Jesus, como o cordeiro de Deus, é a nossa Páscoa e comemora a libertação da escravidão do pecado. Relacionada ao ministério público de Jesus, a Páscoa é algo determinante que faz, coincidir, também, no mesmo dia e hora da morte de Jesus. O cordeiro da Páscoa era imolado à tarde do décimo quarto dia de Nisã e comigo depois ao pôr-do-sol. Da mesma forma que o cordeiro pascal lembra a salvação da escravidão do Egito. Cristo, o cordeiro pascal, lembra a salvação do pecado.


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O DIA DA MORTE DE CRISTO



Introdução: Em que dia morreu e ressuscitou Jesus Cristo? Para a maioria dos cristãos a resposta à esta pergunta é: “morreu na sexta-feira e ressuscitou no domingo de Páscoa”. Porém não é tão simples assim. Examinando as Escrituras encontraremos a verdade sobre o dia da morte de Jesus na cruz. O presente estudo tem como objetivo examinar uma série de textos bíblicos que o farão entender melhor os fatos que envolveram a pessoa de Cristo com relação à sua morte e ressurreição.

1 -  PÁSCOA : SUA RELAÇÃO COM A MORETE DE CRISTO
            Há uma estreita relação entre a antiga Páscoa judaica e a morte de Cristo. E não se pode analisar os fatos que culminaram com Sua morte sem se levar em conta a relação existente entre ela e a Páscoa que lhe serviu de sombra (Cl. 2.17).
1 – A instituição da Páscoa (Êx. 12:1-14; Dt. 16:6,16; Nm. 28:17,18). A Páscoa era celebrada no dia 14 de Abibe, que mais tarde tornou-se conhecido como mês de Nisã. Este era o primeiro mês do calendário hebraico (o que corresponde a março/abril do calendário atual). A data da Páscoa era fixa, diferindo da Páscoa comemorava a libertação do cativeiro efípcio. O cordeiro escolhido, para esse jantar familiar, deveria ser separado no dia 10 e imolado no dia 14, no crepúsculo da tarde. O décimo quinto dia, o primeiro dia eram os dias dos pães ázimos (sem fermento); e no vigésimo segundo dia, observava-se um novo repouso (Lv. 23:8).


2 – Os elementos da Páscoa (Êx. 12.5). O cordeiro, a ser morto na ocasião da Páscoa, deveria ter um ano de idade e ser perfeito. Essa exigência de Cristo, o Filho de Deus (Jo. 1:29). Ainda havia naquela composição: pão asmo e ervas amargas. O pão da Páscoa precisava ser asmo ou ázimo, isto é, sem fermendo, e não podia haver nenhum traça de impureza, significada pelo fermento (êx. 12:18-20), poi prefigurava o Cristo (também sem pecado); e as ervas amargosas os sofrimentos de Israel, e o ministério de Jesus com sua aflições (Jo. 19:17).
3 – A morte de Jesus e sua relação com a Páscoa (I co. 5:7). Jesus, como o cordeiro de Deus, é a nossa Páscoa e comemora a libertação da escravidão do pecado. Relacionada ao ministério público de Jesus, a Páscoa é algo determinante que faz, coincidir, também, no mesmo dia e hora da morte de Jesus. O cordeiro da Páscoa era imolado à tarde do décimo quarto dia de Nisã e comigo depois ao pôr-do-sol. Da mesma forma que o cordeiro pascal lembra a salvação da escravidão do Egito. Cristo, o cordeiro pascal, lembra a salvação do pecado.


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V – TIRANDO DÚVIDAS SOBRE O SÁBADO


1 – Diferença entre o Sábado moral e os Sábados cerimoniais (Ez. 20:12,20 Os. 2:11). As Escrituras Sagradas fazem referência clara a dois sábados. A saber: o Sábado moral e o Sábado cerimonial. Um é o Sábado do sétimo dia da semana. O outro ocorria em datas fixas do ano, como se fosse um feriado nacional, visto que em hebraico não existe termo para a expressão “feriado”, pois a própria palavra “shabath” significa cessar, pausa (veja Êx. 5:4,5, onde se usa a mesma palavra no original), denotando, portanto um descanso religioso (como os que temos no Brasil). Assim é que, em forma ampla. “shabath” assinalava certos dias de festa instituídos por quando se exigia a pausa do trabalho, mas que necessariamente não caíam no dia da semana cognominado Sábado (Lv. 16:29-31). Esses Sábados cerimoniais eram em número de sete. Eles tinham uma finalidade: “eram sombras das coisas futuras” (Hb. 10:1). Esses festivais sabáticos eram os seguintes: 1) Páscoa – 15º dia do primeiro mês; 2) Festas dos Pães Asmos – 21º dia do primeiro mês; 4) Memória da Jubilação (Festa das Trombetas) – 1º dia do sétimo mês; 4) Dia da Expiação – 10º dia do sétimo mês; 6) 1º Dia da Desta dos Tabernáculos – 15º dia do sétimo mês ; 7) Último Dia da Festa dos Tabernáculos – 22º dia do sétimo mês.

2 – O Sábado que foi abolido por Deus (Cl. 2:14-17). Como já dissemos anteriormente, todos aqueles sábados cerimonias que apontavam para um futuro, ou seja para Cristo, sendo dessa forma cravados na cruz do calvário, uma vez que já tinham cumprido o seu propósito profético.

3 – A Instituição do Domingo como dia de guarda (Dn. 7:25). Na primeira parte do quarto século, Constantino, o imperador romano, se tornou cristão. Ele ainda era pagão quando decretou que os escritórios do governo, cortes e as oficinas dos artesões deveriam fechar no primeiro dia da semana, “o venerável dia do sol”, como era chamado. E foi naquele mesmo século que o Concílio de Laodicéia (321 d.C.) expressou a preferência pelo domingo. Uma vez que muitos cristãos tinham sido adoradores do Sol antes de sua conversão ao cristianismo (os adoradores do Sol guardavam o primeiro dia da semana há séculos), tornar o domingo um costume cristão seria uma vantagem para a igreja.
Assim, por vários séculos, ambos os dias foram observados lado a lado. De fato, essa prática paralela continuou até o século VI com o verdadeiro sábado sendo observado em muitas áreas do mundo cristão. Mas com o paganismo se infiltrando na igreja, sob a influência tanto da popularidade como da perseguição, o domingo foi enfatizado cada vez mais, e o sábado cada vez menos. Os escritos dos pais da igreja primitiva nos contam a história. Eles traçaram o caminho da apostasia. Eles registraram as práticas da igreja primitiva. Nenhum escritos eclesiástico dos primeiros três séculos atribuiu a origem da observância do domingo a Cristo nem aos apóstolos. Augusto Neander, um dos principais historiadores da era cristão, escreveu: “O festival do domingo, como todos os outros festivais, era apenas uma ordenança humana, e estava longe da intenção dos apóstolos estabelecer um mandamento divino a esse respeito. Não era intenção deles nem da igreja apostólica primitiva transferir as leis do sábado para o domingo” - A História da Religião e da Igreja Cristã, pág. 186.

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IV – OS APÓSTOLOS E O SÁBADO


1 – O Sábado foi observado pelos seguidores de Jesus, após sua morte (Lc. 23:54-56). “Preparação” é a palavra judaica para Sexta-feira. Nessa época do ano, o Sábado começava, aproximadamente às 18 horas. Às mulheres preparavam as especiarias e unguentos, substâncias aromáticas usadas para ungir o corpo dos mortos, antes do Sábado, enquanto esperavam uma primeira oportunidade para uma visita ao túmulo. Porém, “no Sábado repousaram conforme o mandamento”. Como Mateus relata que a primeira visita deu-se ao pôr-do-sol no dia de Sábado (Mt. 28:1), entende-se que o verdadeiro Sábado bíblico é o período de vinte e quatro horas do pôr-do-sol da Sexta-feira ao pôr-do-sol do Sábado (Lv. 23:32; Ne. 13:19; Mc. 1:21).

2 – O Sábado foi observado pelos Apóstolos em Antioquia (Atos 13:14,15; 42;44). Essas reuniões de Sábado ocorreram durante um período de dez anos (cerca de 45 a 55 d.C). Por que Lucas reladou todas essas reuniões que os apóstolos realizaram no Sábado, sem dizer uma só palavra sobre alguma mudança com relação ao Sábado? Por certo, se houvesse algum conselho inspirado para prestar culto noutro dia ou para não prestar culto em dia algum, Lucas teria mencionado isso.

3 – O Sábado era observado mesmo onde não havia Igreja (Ato 16:12-15). em Filipos, Paulo e seus auxiliares guardavam o Sábado “junto do rio”. Eles não foram lá porque o lugar era conveniente para se encontrarem com judeu; e, sim, porque nesse local lhes “pareceu haver um lugar de oração'. O relato demonstra que os apóstolos observaram o Sábado como dia da oração e testemunho.

4 – O Sábado também foi observado em Tessalônica e Corinto (Atos 17:1,2; 181,4,11). Alguns cristãos crêem que Paulo ia às sinagogas no dia de Sábado só porque podia encontrar ali uma assistência de judeus dispostos a ouvir o evangelho. Sem dúvida, Paulo usava as sinagogas como centro evangelístico; mas ele guardava o Sábado, quer fosse na sinagoga ou não.

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III – CRISTO E O SÁBADO


1 – O Sábado foi observado por Jesus em seu ministério terreno (Lc. 4:14-16,31). A visita de Jesus à sinagoga da cidade em que Ele residiu ocorreu no fim de uma série de pregações e ensinos aos sábados. Em regra, tanto a presença de Jesus como a de Paulo, numa sinagoga, indicam a observância do Sábado. O “costume” de Jesus era frequentar, regularmente, a sinagoga aos sábados, enfatiza o escritor Lucas.

2 – O Sábado e todos os demais mandamentos foram defendidos por Jesus (Mt. 5:17-20). Jesus respondeu as acusações farisaicas de que estava destruindo a lei e os profetas (a duas partes mais importantes do Antigo Testamento), dizendo que não veio para abolir a Lei ou os Profetas. Ele não veio para abolir, mas para cumprir. Cumprir não significa apenas levar a efeito as predições, mas a realizações da intenção da Lei e dos profetas. Dessa forma ele reafirma que num só “i” (iota: letra menor do alfabeto grego) nem um só “til” (um pequeno acento que formava parte de uma letra hebraica) passariam, mas que a lei toda iria ser cumprida.

3 – Jesus reafirmou a verdadeira instituição do Sábado (Mc. 2:23-28). Os rabis haviam publicado, no Talmude, uma lista de 39 grandes trabalhos proibidos no Sábado. Cada um desses trabalhos se dividia em outros menores, que também eram proibidos. Colher, debulhar e joeirar faziam parte dessa lista. Foi por isso que os fariseus acusaram a Jesus de não reprimir Seus discípulos. Então Jesus lhe disse: “O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.” O Sábado foi estabelecido para ser uma bênção, benefício, não um fardo. Por esta razão. Jesus, que instituiu o Sábado, não o cobriu de mutias ordens negativas e positivas. Ele expôs um princípio que todo indivíduo deve interpretar por si mesmo. O preceito positivo de Cristo para a observância do sábado é o seguinte: “é lícito fazer o bem aos sábados” (Mt. 12:12). A ocasião em que Ele proferiu estas palavras foi durante a cura, no Sábado, do homem da mão ressequida.

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II – O SÁBADO NO ANTIGO TESTAMENTO



1 – O Sábado foi observado por Abraão, o pai da fé Gn. 26:5 “Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis.”. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a experiência de Abraão é apresentada como grande exemplo de justiça pela fé em Cristo (Gl. 3:6-14). Abraão obedeceu, porém, às leis de Deus. A observância do Sábado não era uma experiência legalista para ele. Constituía uma benção, pois era um ato de fé no seu Criador.

2 – O Sábado foi observado antes de ser dada a lei no Monte Sinai (Êx. 16:4,5, 16-30). Os israelitas foram lembrados do Sábado antes da entrega dos Dez Mandamentos no Sinai. Eles deviam colher uma porção dobrada de maná no sexto dia, a fim de santificar o Sábado do sétimo dia. O período de escravidão no Egito (400 anos) interrompera a prática de sua observância religiosa. Depois do Êxodo, o Senhor reapresentou o Sábado. Note atentamente as palavras “prova” e “lei” no verso 4. Elas indicam claramente a existência da lei e do Sábado com prova de lealdade antes do Sinai.

3 – A observância do Sábado foi incluída no quarto mandamento da Lei de Des (Êx. 20.8-11). Quando Deus entregou Sua lei na forma escrita, incluiu o Sábado como o dia de repouso. Entre os dez mandamentos só no quarto pode-se identificar o Criador do Universo. Perceba a expressão “Lembra-te”, entre todos os 9 mandamentos só o sábado é colocado como Lembra-te, pois lá em Gn. 2.1-3 ele já tinha sido ordenado por Deus. O Sábado é o centro da Lei e sinal entre Deus e o Seu povo (Êx. 31:12-17; Ez. 20:12,20). Entre os Dez Mandamento, o 4º é o mais citado pelos escritores sagrados, demonstrando isto que Deus teve o cuidado de sempre lembrar ao homem o seu dever de santificá-lo.

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O DIA DO SENHOR


Vamos tratar de um assunto relevante, o Sábado. Um estudo cuidadoso a este respeito, tanto do ponto de vista doutrinário como histórico deixará bem claro que o dever do homem de guardar o Sábado permanece enquanto ele existir sobre a terra.
A palavra “Sábado” vem do hebraico “shabath”, significa: desistir, cessar, acabar, pausa, interromper, donde vem a ideia de descanso. Logo depois que se completou a grande obra da criação, foi instituído o Sábado. Gn. 2:1-3 “Assim os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado, no dia sétimo, a sua obra que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera.” e por causa da sua origem divina, é dia que se deve santificar perpetuamente.

I – A INSTITUIÇÃO DO SÁBADO – GÊNESES 2:1-3

1 – O Sábado foi instituído no fim da Criação. No fim da semana da Criação, quando os três reinos (mineral, vegetal e animal), tinham saído com absoluta perfeição da mão do Criador, Deus estabeleceu o Sábado. A observância do Sábado não era desconhecida antes da entrega da lei no Sinai, como supõem muitos cristãos. Ela não é uma instituição privativa dos judeus, muitos dizem que o Sábado foi feito para o judeu, porém quando foi instituído não existia nação formada. O Sábado é uma instituição que existe desde a Criação.

2 – O Sábado foi abençoado e santificado por Deus. Após haver concluído todo o trabalho da criação. Deus descansou no sétimo dia e lhe conferiu a bênção e a santificação, dois atributos que nenhum dia da semana possui, como podemos observar em Gn. 2.3 “E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera.” O Criador descansou não porque estivesse cansado, mas para dar exemplo ao homem criado (Is. 40.28). Deus o separou dos demais dias para nele o homem também santificar o Seu nome. Santo ou santificado quer dizer: separado para o fim do que é santo. Não que somente o sábado seja um dia de adoração, todos os dias são dias em que devemos estar adorando a Deus, porém o Sábado é o dia que Deus separou para juntos congregarmos e cultuarmos a Ele.


II – O SÁBADO NO ANTIGO TESTAMENTO

1 – O Sábado foi observado por Abraão, o pai da fé Gn. 26:5 “Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis.”. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a experiência de Abraão é apresentada como grande exemplo de justiça pela fé em Cristo (Gl. 3:6-14). Abraão obedeceu, porém, às leis de Deus. A observância do Sábado não era uma experiência legalista para ele. Constituía uma benção, pois era um ato de fé no seu Criador.

2 – O Sábado foi observado antes de ser dada a lei no Monte Sinai (Êx. 16:4,5, 16-30). Os israelitas foram lembrados do Sábado antes da entrega dos Dez Mandamentos no Sinai. Eles deviam colher uma porção dobrada de maná no sexto dia, a fim de santificar o Sábado do sétimo dia. O período de escravidão no Egito (400 anos) interrompera a prática de sua observância religiosa. Depois do Êxodo, o Senhor reapresentou o Sábado. Note atentamente as palavras “prova” e “lei” no verso 4. Elas indicam claramente a existência da lei e do Sábado com prova de lealdade antes do Sinai.

3 – A observância do Sábado foi incluída no quarto mandamento da Lei de Des (Êx. 20.8-11). Quando Deus entregou Sua lei na forma escrita, incluiu o Sábado como o dia de repouso. Entre os dez mandamentos só no quarto pode-se identificar o Criador do Universo. Perceba a expressão “Lembra-te”, entre todos os 9 mandamentos só o sábado é colocado como Lembra-te, pois lá em Gn. 2.1-3 ele já tinha sido ordenado por Deus. O Sábado é o centro da Lei e sinal entre Deus e o Seu povo (Êx. 31:12-17; Ez. 20:12,20). Entre os Dez Mandamento, o 4º é o mais citado pelos escritores sagrados, demonstrando isto que Deus teve o cuidado de sempre lembrar ao homem o seu dever de santificá-lo.


III – CRISTO E O SÁBADO

1 – O Sábado foi observado por Jesus em seu ministério terreno (Lc. 4:14-16,31). A visita de Jesus à sinagoga da cidade em que Ele residiu ocorreu no fim de uma série de pregações e ensinos aos sábados. Em regra, tanto a presença de Jesus como a de Paulo, numa sinagoga, indicam a observância do Sábado. O “costume” de Jesus era frequentar, regularmente, a sinagoga aos sábados, enfatiza o escritor Lucas.

2 – O Sábado e todos os demais mandamentos foram defendidos por Jesus (Mt. 5:17-20). Jesus respondeu as acusações farisaicas de que estava destruindo a lei e os profetas (a duas partes mais importantes do Antigo Testamento), dizendo que não veio para abolir a Lei ou os Profetas. Ele não veio para abolir, mas para cumprir. Cumprir não significa apenas levar a efeito as predições, mas a realizações da intenção da Lei e dos profetas. Dessa forma ele reafirma que num só “i” (iota: letra menor do alfabeto grego) nem um só “til” (um pequeno acento que formava parte de uma letra hebraica) passariam, mas que a lei toda iria ser cumprida.

3 – Jesus reafirmou a verdadeira instituição do Sábado (Mc. 2:23-28). Os rabis haviam publicado, no Talmude, uma lista de 39 grandes trabalhos proibidos no Sábado. Cada um desses trabalhos se dividia em outros menores, que também eram proibidos. Colher, debulhar e joeirar faziam parte dessa lista. Foi por isso que os fariseus acusaram a Jesus de não reprimir Seus discípulos. Então Jesus lhe disse: “O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.” O Sábado foi estabelecido para ser uma bênção, benefício, não um fardo. Por esta razão. Jesus, que instituiu o Sábado, não o cobriu de mutias ordens negativas e positivas. Ele expôs um princípio que todo indivíduo deve interpretar por si mesmo. O preceito positivo de Cristo para a observância do sábado é o seguinte: “é lícito fazer o bem aos sábados” (Mt. 12:12). A ocasião em que Ele proferiu estas palavras foi durante a cura, no Sábado, do homem da mão ressequida.


IV – OS APÓSTOLOS E O SÁBADO

1 – O Sábado foi observado pelos seguidores de Jesus, após sua morte (Lc. 23:54-56). “Preparação” é a palavra judaica para Sexta-feira. Nessa época do ano, o Sábado começava, aproximadamente às 18 horas. Às mulheres preparavam as especiarias e unguentos, substâncias aromáticas usadas para ungir o corpo dos mortos, antes do Sábado, enquanto esperavam uma primeira oportunidade para uma visita ao túmulo. Porém, “no Sábado repousaram conforme o mandamento”. Como Mateus relata que a primeira visita deu-se ao pôr-do-sol no dia de Sábado (Mt. 28:1), entende-se que o verdadeiro Sábado bíblico é o período de vinte e quatro horas do pôr-do-sol da Sexta-feira ao pôr-do-sol do Sábado (Lv. 23:32; Ne. 13:19; Mc. 1:21).

2 – O Sábado foi observado pelos Apóstolos em Antioquia (Atos 13:14,15; 42;44). Essas reuniões de Sábado ocorreram durante um período de dez anos (cerca de 45 a 55 d.C). Por que Lucas reladou todas essas reuniões que os apóstolos realizaram no Sábado, sem dizer uma só palavra sobre alguma mudança com relação ao Sábado? Por certo, se houvesse algum conselho inspirado para prestar culto noutro dia ou para não prestar culto em dia algum, Lucas teria mencionado isso.

3 – O Sábado era observado mesmo onde não havia Igreja (Ato 16:12-15). em Filipos, Paulo e seus auxiliares guardavam o Sábado “junto do rio”. Eles não foram lá porque o lugar era conveniente para se encontrarem com judeu; e, sim, porque nesse local lhes “pareceu haver um lugar de oração'. O relato demonstra que os apóstolos observaram o Sábado como dia da oração e testemunho.

4 – O Sábado também foi observado em Tessalônica e Corinto (Atos 17:1,2; 181,4,11). Alguns cristãos crêem que Paulo ia às sinagogas no dia de Sábado só porque podia encontrar ali uma assistência de judeus dispostos a ouvir o evangelho. Sem dúvida, Paulo usava as sinagogas como centro evangelístico; mas ele guardava o Sábado, quer fosse na sinagoga ou não.


V – TIRANDO DÚVIDAS SOBRE O SÁBADO

1 – Diferença entre o Sábado moral e os Sábados cerimoniais (Ez. 20:12,20 Os. 2:11). As Escrituras Sagradas fazem referência clara a dois sábados. A saber: o Sábado moral e o Sábado cerimonial. Um é o Sábado do sétimo dia da semana. O outro ocorria em datas fixas do ano, como se fosse um feriado nacional, visto que em hebraico não existe termo para a expressão “feriado”, pois a própria palavra “shabath” significa cessar, pausa (veja Êx. 5:4,5, onde se usa a mesma palavra no original), denotando, portanto um descanso religioso (como os que temos no Brasil). Assim é que, em forma ampla. “shabath” assinalava certos dias de festa instituídos por quando se exigia a pausa do trabalho, mas que necessariamente não caíam no dia da semana cognominado Sábado (Lv. 16:29-31). Esses Sábados cerimoniais eram em número de sete. Eles tinham uma finalidade: “eram sombras das coisas futuras” (Hb. 10:1). Esses festivais sabáticos eram os seguintes: 1) Páscoa – 15º dia do primeiro mês; 2) Festas dos Pães Asmos – 21º dia do primeiro mês; 4) Memória da Jubilação (Festa das Trombetas) – 1º dia do sétimo mês; 4) Dia da Expiação – 10º dia do sétimo mês; 6) 1º Dia da Desta dos Tabernáculos – 15º dia do sétimo mês ; 7) Último Dia da Festa dos Tabernáculos – 22º dia do sétimo mês.

2 – O Sábado que foi abolido por Deus (Cl. 2:14-17). Como já dissemos anteriormente, todos aqueles sábados cerimonias que apontavam para um futuro, ou seja para Cristo, sendo dessa forma cravados na cruz do calvário, uma vez que já tinham cumprido o seu propósito profético.

3 – A Instituição do Domingo como dia de guarda (Dn. 7:25). Na primeira parte do quarto século, Constantino, o imperador romano, se tornou cristão. Ele ainda era pagão quando decretou que os escritórios do governo, cortes e as oficinas dos artesões deveriam fechar no primeiro dia da semana, “o venerável dia do sol”, como era chamado. E foi naquele mesmo século que o Concílio de Laodicéia (321 d.C.) expressou a preferência pelo domingo. Uma vez que muitos cristãos tinham sido adoradores do Sol antes de sua conversão ao cristianismo (os adoradores do Sol guardavam o primeiro dia da semana há séculos), tornar o domingo um costume cristão seria uma vantagem para a igreja.
Assim, por vários séculos, ambos os dias foram observados lado a lado. De fato, essa prática paralela continuou até o século VI com o verdadeiro sábado sendo observado em muitas áreas do mundo cristão. Mas com o paganismo se infiltrando na igreja, sob a influência tanto da popularidade como da perseguição, o domingo foi enfatizado cada vez mais, e o sábado cada vez menos. Os escritos dos pais da igreja primitiva nos contam a história. Eles traçaram o caminho da apostasia. Eles registraram as práticas da igreja primitiva. Nenhum escritos eclesiástico dos primeiros três séculos atribuiu a origem da observância do domingo a Cristo nem aos apóstolos. Augusto Neander, um dos principais historiadores da era cristão, escreveu: “O festival do domingo, como todos os outros festivais, era apenas uma ordenança humana, e estava longe da intenção dos apóstolos estabelecer um mandamento divino a esse respeito. Não era intenção deles nem da igreja apostólica primitiva transferir as leis do sábado para o domingo” - A História da Religião e da Igreja Cristã, pág. 186.

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V – AS CONSEQUÊNCIAS DA IDOLATRIA


A não obediência a lei de Deus traz sérios danos à humanidade. Vejamos:

1 – Desvia-se da verdadeiro adoração a Deus (Jo. 4:23,24). “Deus é espírito” e, portanto, não pode ser representado, nem por figuras de animais e de homens, Adorar a Deus, segundo Jesus, deve envolver nossos sentimentos, emoções e verdade.

2 – Presta-se culto aos demônios (I Co. 10:14,19-22). O apóstolo afirma que a comida dos ídolos e os ídolos não representam realidades. Mas os demônios são reais. Quando as pessoas pensam que estão sacrificando aos ídolos (deuses), na verdade estão sacrificando aos demônios. Os primitivos cristãos então foram exortados a fugir da idolatria.

3 – Desfaz-se do verdadeiro mediador entre homens e Deus (I Tm. 2:5). Havia uma doutrina herética, no primeiro século, que ensinava que havia muitos intermediários entre Deus e o homem. Até hoje há muitos cristãos que crêem na intercessão dos “santos” no céu, junto a Deus. Paulo salientou, porém, que há um só Mediador entre Deus e os homens – Aquele que morreu pelos pecados de todos – Cristo Jesus.

4 – Não herda-se o Reino dos Céus (I Co. 6:9,10; Ap. 21:8). Paulo relaciona dez tipos de pessoas imorais, que procuram o estilo de vida descrito no texto citado, e que não possuem nenhum desejo de elevar moralmente de sua degradação. As pessoas que se contentam em continuar nessa vida não herdarão o reino de Deus.

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IV – FORMAS DE IDOLATRIA



Os atos de idolatria, mencionados na Bíblia, incluíam práticas revoltantes tais como:

1 – Prostituição cerimonial, o sacrifício de crianças, a bebedice e a autoflagelação, a ponto de sangrar (I Re. 14:22-24; 18:28; Jr. 19.3-5; Os. 4:13,14; Am. 2:8).

2 – Veneração dos ídolos, por partilhar com eles a comida e a bebida, em festividades ou cerimônias em sua honra (Êx. 32.6; I Co. 8:10).

3 – Curvar-se oferecer sacrifícios aos ídolos, por meio de cânticos e danças diante de tais, e até mesmo por beijá-los (Êx. 32.8,18-20; I Re. 19:18; Os. 13:2).

4 – Praticava-se também idolatria por preparar uma mesa com alimentos e bebidas para os deuses falsos, por fazer ofertas de bebidas, de bolos sacrificiais e de fumaça (incenso) sacrifical, e por chorar em cerimônia religiosa (Is. 65.11; Jr. 7:18;44:17; Ez. 8:14).

5 – A idolatria também consistia na adoração de corpos celestiais (astrologia), tais como a lua, o sol e as estrelas (Ez. 8:16; Dt. 4:15;19; 17:2,3; II Re. 17:16).

6 – Adoração de animais, anjos, demônios e homens, Sl. 106.19,20,28; Cl. 2:8; Ap. 9:20).

7 – Consistia também em fazer o filho passar pelo fogo, consultar adivinhos (búzios, tarô, sortes etc.), prognosticador (astrologia), agoureiros e feiticeiros; procurar encantadores, mágicos e necromantes (Dt, 18:10-14).

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