Reflexões







O ECO...
 
Pai e filho caminhavam por uma montanha, quando de repente o
filho cai, se machuca e grita:
- Ai!
Para sua surpresa, escuta sua própria voz se repetindo em algum lugar da
montanha:
- Ai!
Curioso, o menino pergunta:
- Quem é você?
E recebe como resposta:
- Quem é você?
Contrariado grita:
- SEU COVARDE!!!
E escuta como resposta
- SEU COVARDE!!!
O menino olha para o pai e pergunta, aflito:
- O que é isso?
O pai sorri e fala:
- Meu filho, preste atenção:
Então o pai grita em direção à montanha:
- EU ADMIRO VOCÊ!!!
A voz responde:
- EU ADMIRO VOCÊ!!!
De novo, o homem grita:
- VOCÊ É UM CAMPEÃO!!!
A voz responde:
- VOCÊ É UM CAMPEÃO!!!

O menino fica espantado. Não entende. E o pai explica:
- As pessoas chamam isso de ECO, mas na verdade, isso é a VIDA.

A VIDA lhe dá de volta tudo o que você DIZ, tudo o que você
DESEJA de BEM e MAL aos outros. A VIDA lhe devolverá toda a blasfêmia, inveja, incompreensão, falta de honestidade que você desejou, praguejou às pessoas que lhe cercam.
NOSSA VIDA é simplesmente o REFLEXO das nossas ações.
Se você quer mais AMOR, COMPREENSÃO, SUCESSO, HARMONIA,
FIDELIDADE, crie mais amor, compreensão, harmonia no seu coração.
Se agir assim, a VIDA lhe dará FELICIDADE, SUCESSO, AMOR das
pessoas que lhe cercam. REFLITA... e melhore sua vida enquanto há tempo!!!

(Extraído)


O VALOR DA VIDA

Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu de ano;
Para você perceber o valor de um mês, pergunte a uma mãe que teve um bebê prematuro;
Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a um editor de um jornal semanal;
Para você perceber o valor de uma hora, pergunte aos amantes, que estão esperando para se encontrar;
Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o trem;
Para você perceber o valor de um segundo, pergunte a alguém que conseguiu evitar um acidente;
Para você perceber o valor de um milissegundo, pergunte a alguém que ficou com a medalha de prata em uma Olimpíada.
Valorize cada momento que você tem! Lembre-se que o tempo não espera por ninguém. Ontem é história. O amanhã é um mistério. O hoje é uma dádiva, por isso é chamado de PRESENTE !!!



MINHA MÁQUINA DE ESCREVER
 
Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, funciona muito bxm, com xxcxssão dx uma txcla.
Há quarxnta x duas txclas qux funciona bxm, mxnos uma x isso faz grandx difxrxnça.
Às vxzxs parxcx qux o mxu grupo ´x como minha máquina dx xscrxvxr, qux nxm todos os mxmbros xstão dxsxmpxnhando suas funçõxs como dxvxriam.
Vocx dirá: Afinal sou apxnas uma pxça sxm xsprxssão x sxm dúvida não faria difxrxnça no mxu grupo.
Xntrxtanto, uma organização para podxr progrxdir xficixntxmxntx prxcisa da participação ativa dx todos os sxs componxntxs.
Na próxima vxz qux vocx pxnsar qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da vxlha máquina dx xscrxvxr x diga a si próprio.
“ EU SOU UMA PEÇA IMPORTANTE NO GRUPO E MEUS SERVIÇOS SÃO NECESSÁRIOS”.



OS DOIS POTES
 
Certo carregador de água tinha 2 grandes potes, cada um pendurado numa ponta de um cabo, o qual ele carregava sobre seus ombros.
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro pote era perfeito e sempre levava a porção completa de água até o final da longa caminhada.
O pote rachado chegava só com a metade.
Por dois anos isto se repetiu diariamente, com o carregador trazendo apenas um pote e meio de água. Naturalmente, o pote perfeito estava orgulhoso de seu desempenho, perfeito até o final para o propósito a que tinha sido feito.
Mas o pobre pote rachado, estava envergonhado de sua própria imperfeição, e miserável por ser capaz de alcançar apenas a metade daquilo a que tinha feito para fazer.
Depois de 2 anos do que sentia ser uma falha insuportável, ele um dia falou ao carregador perto do riacho:
_ Estou envergonhado de mim mesmo, e eu quero me desculpar com você.
_ Por quê – Perguntou o carregador.
_ Do que você está envergonhado?
_ Tenho conseguido, nestes últimos 2 anos, entregar apenas metade do meu carregamento porque esta rachadura faz com que a água vaze por todo caminho. Por minha causa, você tem que realizar todo esse trabalho, e você não recebe o valor todo de seus esforços, disse o pote.
O carregador sentiu pena do velho pote rachado e em sua compaixão disse:
_ Enquanto nós voltarmos à casa, eu quero que você note as flores lindas que há ao longo da trilha.
De fato, a medida que eles subiram a colina, o velho pote rachado notou o sol que aquecia as lindas flores silvestres ao alado da trilha, e isto animou um pouco. Mas ao final da trilha, ele ainda se sentia mal porque tinha vazado metade do seu carregamento, e de novo se desculpou com o carregador a sua falha.
O carregador disse ao pote:
_ Você notou que haviam flores apenas em seu lado da trilha, mas nenhum do lado do outro pote? É porque eu sempre soube do seu defeito, e eu aproveitei o mesmo.
_ Eu plantei sementes de flores do seu lado da trilha, e cada dia enquanto eu voltava do riacho, você as regou. Por 2 anos eu tenho sido capaz de colher estas lindas flores para decorar a mesa. Sem você ser do jeito que é, nunca iria ter esta beleza para agraciar a casa.


CONSTRUINDO PONTES
 
Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro. Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão. Estou procurando trabalho - disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar. Sim! - disse o fazendeiro - claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
- Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo.
Acho que entendo a situação - disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito. Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu. O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra.
O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca! Em vez da cerca havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei. No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando no meio da ponte.
O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado: "espere! fique conosco mais alguns dias". E o carpinteiro respondeu: "eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras pontes para construir".
E você, está precisando de um carpinteiro, ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?
(Extraído)


O CHEQUE DEVOLVIDO
 
Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola.
Suas notas e seu comportamento eram uma decepção para seus pais que, como bons pais, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido. Um belo dia, o pai lhe propôs um acordo: “se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos, e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina, dar-lhe-ei então um carro de presente”.
Por causa da promessa do pai, o rapaz mudou da água para o vinho, pois o sonho dele era ter seu próprio carro.
Então o rapaz passou a estudar como nunca e ter um comportamento exemplar.
O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação: sabia que o filho não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas o interesse de obter um automóvel. Isso era mal!
O rapaz prosseguia seus estudos e guardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou! Fora aprovado para o curso de Medicina.
Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria um automóvel. Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e passou-lhe às mãos uma caixa de presente.
Crendo que ali estava a chave do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa o presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse, deixando discretamente o presente de lado.
A partir daquele dia, silêncio e distância separavam pai e filho.
O jovem se sentia traído e passou a lutar por sua independência. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava noticias a família. O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital, adquiriu tudo o que mais desejava, inclusive um carro esporte, e se esqueceu completamente do pai.
Todas as tentativas do pai reatar os laços foram em vão.
Até que um dia o velho, muito triste com a situação adoeceu e não resistiu... faleceu!
No entanto a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o ultimo presente do pai e que havia sido deixada para trás.
De volta a casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: “ Meu filho querido, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para você, escolha aquele que mais te agradar. No entanto fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor. A Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência”.
Corroído pelo remorso, o filho caiu em profundo pranto...
Como é triste a vida de quem não sabe perdoar!!! Isto leva a erros terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja tarde, perdoe aquela a quem pensa que lhe fez mal.
Talvez se olhares com cuidado, verá que há também “um cheque escondido” em todas as adversidades da vida.


 BORBOLETA AZUL
Havia um viúvo que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes. Suas filhas sempre faziam-lhe muitas perguntas.
Algumas ele sabia responder, outras não fazia a mínima idéia da resposta. Como pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, enviou-as para passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina. Este,por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar. Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder. Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã:
- Dessa vez o sábio não vai saber a resposta!
- O que você vai fazer? - perguntou a outra menina.
- Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta.
- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar para o céu. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la. Como conseqüência, qualquer resposta que o velho nos dar vai estar errada.
As duas meninas foram, então ao encontro do sábio, que encontrava-se
meditando sob um eucalipto na montanha.
A menina aproximou-se e perguntou:
- Tenho aqui uma borboleta azul . Diga-me sábio, está ela viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, é o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém porque algo deu errado. O insucesso é apenas uma oportunidade de começar novamente com mais inteligência. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos - como uma borboleta azul - cabe a nós escolher o que fazer com ela, só a nós; não deixe ninguém interferir nisso.
(Extraído)



ACREDITAR E AGIR
Um viajante ia caminhando em solo distante, às margens de um grande lago de águas cristalinas.Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem barqueiro idoso oferecendo-se para transportá-lo quebrou o silêncio momentâneo.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada era provido de dois remos de madeira de carvalho; então, seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo; ao colocar os pés dentro do barco empoeirado, o viajante pode observar que se tratavam de duas palavras, num dos remos estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a curiosidade o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos e o barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava.
Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentidos opostos, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, a outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
_ Esse ponto se chama autoconfiança. Simultaneamente é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo!
Autor desconhecido

ALCOÓLATRA: QUANDO VOCÊ INTERPRETA DA MANEIRA ERRADA
 
Um médico ministrava palestras a um grupo de alcoólatras. Ao iniciar a apresentação disse: "Hoje vou realizar uma experiência para mostrar a vocês o efeito do álcool". Levantou um copo e afirmou: "Aqui dentro há álcool". Com uma pinça pegou um verme, mostrou-o para a platéia e o soltou dentro do copo. Imediatamente o verme se desfez, causando impacto nos presentes; Em seguida, ele levantou outro copo e disse: "Aqui dentro há água". Novamente pegou outro verme e o soltou dentro do copo e o verme se mexeu, mostrando sua energia. Nesse momento, no meio da platéia, um indivíduo embriagado levantou a mão e, com voz pastosa, disse: "Entendi bem o que o doutor quis dizer, e concordo inteiramente. Sua mensagem é sensacional". Feliz, o médico pediu: "Por favor, diga em voz alta, para que todos escutem, qual é a minha mensagem". Solícito, o indivíduo declarou: "Doutor, o senhor acabou de mostrar com essa experiência que quem bebe não tem verme no organismo. O álcool mata o verme"!
O homem sempre procura um meio de isentar-se de sua culpa, por isso interpreta de forma errada. Existe sempre uma justificativa "plausível" para o pecado.
(Extraído)


A MANEIRA DE DIZER AS COISAS
 
Certa vez um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse o seu sonho:
- Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho.
- Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
- Mas, que insolente! - Gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me tal coisa? Fora daqui!
Chamou os seus guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites.
Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:
- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saia do palácio, um dos guardas lhe disse admirado:
- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque o primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer...

(Extraído) 




O ARMÁRIO DE COZINHA
 
Uma dona de casa muito pobre tinha um desejo muito forte de possuir um grande armário de cozinha, sonhava todas as noites com o armário e todos os dias quando saia do seu trabalho e passava na loja para olhar o tão sonhado armário, e decidiu tirar uma parte de seu salário do mês e guardar até poder comprar o armário. Passado muito tempo contou o dinheiro e já tinha em mãos o valor que precisava, rapidamente foi até a loja e comprou; o dono da loja disse: amanhã as 09:00 estarei entregando em sua casa. Voltou contente e no outro dia, quando o armário chegou, para sua decepção constatou que o armário não cabia dentro de sua cozinha.
Muitas vezes queremos alcançar algo que não podemos suportar, é necessário primeiro se preparar para receber aquilo que tanto almejamos.
"Pedis e não recebeis, porque pedis mal". (Tiago 4.3a)
Claudio Duarte



A LENDA DAS TRÊS ÁRVORES
 
Havia no alto de uma montanha, três árvores que tiveram um sonho: a primeira, olhando as estrelas, disse que queria ser o baú mais precioso e viver cheio de tesouros. A segunda, olhando um riacho, suspirou: quero ser um grande navio, para transportar reis e rainha. A terceira olhou o vale e disse: quero crescer e ficar aqui, no alto da montanha. Assim, quando as pessoas olharem terão que levantar os olhos e pensar em Deus.
Os anos se passaram. Certo dia três lenhadores chegaram e cortaram as árvores.
Aqueles lenhadores não sabiam nada de sonhos!
A primeira, acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno.
A segunda, virou um simples barco de pesca.
A terceira, foi cortada com grossas vigas e deixada de lado. Desiludidas as três se perguntavam porque teve que ser assim. Mas, numa bela noite de lua cheia, uma jovem deu a luz a um bebê e o colocou naquele cocho. E a primeira árvore percebeu que tinha ali o tesouro mais precioso do mundo.
A segunda estava transportando um homem que acabou por dormir no barco. E quando uma tempestade quase o afundou ele se levantou e disse: Paz! Imediatamente ás águas se acalmaram e a segunda árvore entendeu que estava transportando o Rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela.Sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo seguinte o mundo vibrava porque ali havia sido pregado o homem que veio para salvar a humanidade e as pessoas sempre se lembrariam de Deus ao olharem para ela. Então as árvores descobriram que a realização foi mil vezes maior que o sonho. Portanto, lembre-se: não importa o tamanho dos seus sonhos. É imprescindìvel sonhar. E ter fé.



O CONCERTO DO GRANDE MESTRE
 
Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, uma mãe levou seu pequeno filho a um concerto de Paderewski. Depois de sentarem, mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela para saúda-la.
Tomando a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito: Proibida a Entrada!
Quando as luzes abaixaram o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá. De repente, as cortinas se partiram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no centro do palco. Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente cantando as notas de “Cai, cai, balão”.
Naquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e sussurrou no ouvido do menino, “não pare, continue tocando”.
Então debruçando, Paderewski estendeu a sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo. Logo, colocou a sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o jovem noviço transformaram uma situação aterrorizante em uma experiência maravilhosamente criativa. O público estava perplexo.
É assim que as coisas são com Deus. O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar. Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluida. Mas, com as mãos do mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente pode ser lindas.
Na próxima vez que você determinar grandes feitos ouça atentamente a voz do mestre, sussurrando em seu ouvido, “não pare, continue tocando”. Sinta seus braços amorosos ao seu redor. Saibas que suas fortes mãos estão tocando no concerto de sua vida.
Lembre-se, Deus não chama aqueles que são equipados. Ele equipa aqueles que são chamados. E ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes coisas.