II – O SÁBADO NO ANTIGO TESTAMENTO



1 – O Sábado foi observado por Abraão, o pai da fé Gn. 26:5 “Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis.”. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a experiência de Abraão é apresentada como grande exemplo de justiça pela fé em Cristo (Gl. 3:6-14). Abraão obedeceu, porém, às leis de Deus. A observância do Sábado não era uma experiência legalista para ele. Constituía uma benção, pois era um ato de fé no seu Criador.

2 – O Sábado foi observado antes de ser dada a lei no Monte Sinai (Êx. 16:4,5, 16-30). Os israelitas foram lembrados do Sábado antes da entrega dos Dez Mandamentos no Sinai. Eles deviam colher uma porção dobrada de maná no sexto dia, a fim de santificar o Sábado do sétimo dia. O período de escravidão no Egito (400 anos) interrompera a prática de sua observância religiosa. Depois do Êxodo, o Senhor reapresentou o Sábado. Note atentamente as palavras “prova” e “lei” no verso 4. Elas indicam claramente a existência da lei e do Sábado com prova de lealdade antes do Sinai.

3 – A observância do Sábado foi incluída no quarto mandamento da Lei de Des (Êx. 20.8-11). Quando Deus entregou Sua lei na forma escrita, incluiu o Sábado como o dia de repouso. Entre os dez mandamentos só no quarto pode-se identificar o Criador do Universo. Perceba a expressão “Lembra-te”, entre todos os 9 mandamentos só o sábado é colocado como Lembra-te, pois lá em Gn. 2.1-3 ele já tinha sido ordenado por Deus. O Sábado é o centro da Lei e sinal entre Deus e o Seu povo (Êx. 31:12-17; Ez. 20:12,20). Entre os Dez Mandamento, o 4º é o mais citado pelos escritores sagrados, demonstrando isto que Deus teve o cuidado de sempre lembrar ao homem o seu dever de santificá-lo.

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