Antigo Testamenteo e Novo Testamento


A Bíblia é mais do que apenas um livro. È uma valiosa biblioteca de 66 livros agrupados em duas partes: 39 livros, escritos originalmente em hebraico e aramaico, compõem o Antigo Testamento e 27 livros, escritos originalmente em grego compõem o Novo Testamento.

Hoje em dia é comum chamar as Escrituras escritas em hebraico e aramaico de “Antigo (ou Velho) Testamento”. Isto baseia na leitura de II Coríntios 3.14, em algumas versões bíblicas. No entando, o uso de “antigo (ou velho) testamento” neste texto é incorreto. A palavra “Testamento” significa originalmente “pacto, aliança”, e este acordo se refere a uma forma de perdão dos pecados instituída por Deus ao homem. O apóstolo Paulo não se referia às Escrituras Hebraicas e Aramaixas na sua inteireza. Ele, antes, estava falando do antigo pacto da Lei, registrado por Moisés no Pentateuco e que constitui apenas uma parte das Escrituras pré-cristãs. Por este motivo ele disse no próximo versículo: “sempre que se lê Moises”.

Portando não há base válida para as Escrituras Hebraicas e Aramaicas serem chadas de “Antigo (Velho) Testamento”, e para as Escrituras Gregas serem chamadas de “Novo Testamento”. O próprio Jesus Cristo chamou a coleção dos escritos sagrados de “as Escrituras” (Mt. 21.42), Mc. 14:49; Jo. 5:39). O apóstolo Paulo chamou-as de “Sagradas Escrituras” e “Sagradas Letras” (rm. 1:2; 15:4; II Tm. 3:15).


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